Brasil, codinome Preconceito

Babá pode entrar na piscina do prédio??

Este episódio vêm causando um clima de grande instabilidade entre moradores e síndico, e divide opiniões.

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Quando eu penso que já vi de tudo nesse país, me surpreendo com mais uma peripércia do ser humano. O país que mais inventa política de crescimento a qualquer tempo, esquece de trabalhar a mente prodigiosa do ser humano. A hipocrisia impera nesse país, o preconceito esta estampado na cara de cada um, e depois me vem o povo falar em igualdade.
Bem, sinceramente desconheço o conceito de igualdade para certas pessoas, temo que o Brasil seja o país do atraso, da desigualdade constante, do preconceito e da mediocridade exacerbada.
Se contrato uma babá para cuidar dos meus filhos, subentendo que ela deverá acompanhá-los em todas as atividades, isto inclui as horas de lazer, e não só dar-lhes de comer, colocá-los para dormir e cumprir com as tarefas de casa.
Ser babá atualmente, abrange um contexto muito amplo, a mulher cada vez mais tem ocupado um espaço mais significativo no mercado de trabalho, ocupando inclusive cargos que a princípio só caberia a figura masculina, e toda esta autonomia pressupõe a necessidade de mecanismos que supra sua falta dentro de casa.
Transporte fornecido pelo colégio para locomoção das crianças, motoristas particulares, babás e afins.
E analisando este cenário de tanta correria, a figura da babá é indispensável, haja vista que muitas delas passam mais tempo com os filhos dos outros do que com seus próprios filhos, estreitando ainda mais os vínculos.
Agora, em face de toda esta polêmica absurda, só falta proibir o trânsito das babás pela dependências do condomínio, pois vejamos, se contrato uma babá quero que ela esteja atenta a todos os passos de meus filhos, caso contrário eu os deixaria sozinhos em casa, tomando conta de suas próprias vidas, e talvez eu me surpreendesse, porque atualmente a grande maioria das crianças têm demonstrado muita inteligência em discernir certas situações, ao contrário da grande maioria dos adultos que vêm regredindo dia após dia, mergulhados em sua própria incoerência.